Nunca me verão estressado ao final de um ciclo qualquer, inclusive o da rotina. Posso estar cansado no final do dia, principalmente acima dos 30ºC (não gosto do calor). Sexta-feira é sempre um dia festivo, mesmo sem a cerveja. Final do mês, as contas me preocupam um pouco, mas nada que pode ser diagnosticado como a doencinha sem-vergonha. Por último, não sinto a urgência das férias para "recarregar as baterias" no final do ano. A vida na cidade, no entanto, causa-me certo enfado. Seus ruídos e seus reflexos cansam, respectivamente, meus ouvidos e meus olhos. Para fugir dela, vou passar um fim de semana na casa do meu pai. Rincão dos Machado é meu refúgio, meu reencontro com o silêncio, com os pássaros, com as estrelas. Lá é meu Ixtlan (que, segundo Carlos Castañeda, todos procuram até o fim da vida). Por isso não me estresso, não sofro de excesso de sensibilidade. Acabei de chegar do rincão.
Um comentário:
Sábias palavras, amigo! Conheço muitos que voltam bem mais estressados, depois de irem procurar "stress" para " recarregarem as baterias".
Um abraço do leitor de todo os dias, Ruy.
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