Cácio Machado, meu amigo, poeta, em breve, lançará seu segundo livro de poemas, Folhas de Outono. Cácio é santiaguense, hoje residindo em Fredrerico Westphalen. Ele comenta uma das minhas últimas postagens:
ooTchê, poeta!
“Que te parece”
dos magos analfabetos
que viveram em poesia
e
não puderam deixar
uma só linha de suas maravilhas?
Fugiriam
da ditadura das formas
e quinas que dispensam
a inspiração divina?
Saudações literárias.
oo
Cácio Machado
oo
Os “magos analfabetos”, os aedos, seja lá como se designavam os poetas, viveram num tempo da oralidade, de onde a poesia herdou o ritmo e a assonância (rima). Eram cantores, não escritores. Homero, no século VIII a.C., foi pioneiro no uso da escrita para fixar sua obra monumental. Certamente, esses primeiros poetas não fugiriam da forma, caso se alfabetizassem, uma vez que o ritmo, a rima, o próprio verso são elementos formais com que interfeririam no discurso. O trabalho dos grandes poetas (Dante, Camões, Vitor Hugo, Castro Alves) foi transformar em humana uma vontade dos deuses.
Os “magos analfabetos”, os aedos, seja lá como se designavam os poetas, viveram num tempo da oralidade, de onde a poesia herdou o ritmo e a assonância (rima). Eram cantores, não escritores. Homero, no século VIII a.C., foi pioneiro no uso da escrita para fixar sua obra monumental. Certamente, esses primeiros poetas não fugiriam da forma, caso se alfabetizassem, uma vez que o ritmo, a rima, o próprio verso são elementos formais com que interfeririam no discurso. O trabalho dos grandes poetas (Dante, Camões, Vitor Hugo, Castro Alves) foi transformar em humana uma vontade dos deuses.
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