Hoje passei o dia no velório de um tio na Cerca de Pedras. A chuva não deu trégua desde manhã, intensificando na hora do sepultamento. Em certo momento, afastado das conversas, contei os presentes na capela. Constatei que, à exceção dos netos(as) do meu tio, todos os demais eram pessoas acima de 40 anos. Mais tarde, sob um enorme guarda-chuva, andei por vários corredores do cemitério, vendo a fotografia de quem ali "descansa" para sempre. Outra constatação: raras crianças e jovens. A maior certeza, a morte, constitui, igualmente a mais angustiada incerteza de nossas vidas. Sabemos quê, mas não sabemos quando. Outras reflexões me fazem ensimesmado ainda, enquanto ouço os pingos de chuva cair lá fora.
domingo, 23 de setembro de 2007
CHUVA E ENSIMESMAMENTO
Hoje passei o dia no velório de um tio na Cerca de Pedras. A chuva não deu trégua desde manhã, intensificando na hora do sepultamento. Em certo momento, afastado das conversas, contei os presentes na capela. Constatei que, à exceção dos netos(as) do meu tio, todos os demais eram pessoas acima de 40 anos. Mais tarde, sob um enorme guarda-chuva, andei por vários corredores do cemitério, vendo a fotografia de quem ali "descansa" para sempre. Outra constatação: raras crianças e jovens. A maior certeza, a morte, constitui, igualmente a mais angustiada incerteza de nossas vidas. Sabemos quê, mas não sabemos quando. Outras reflexões me fazem ensimesmado ainda, enquanto ouço os pingos de chuva cair lá fora.