Zero Hora traz uma pequena matéria sobre a (auto)candidatura do poeta gaúcho Luiz de Miranda à Academia Brasileira de Letras (cadeira nº 31, que fora ocupada por Moacyr Scliar). Até o momento, Miranda junta-se a Antônio Torres, autor de Um Táxi para Viena d'Áustria, e Merval Pereira, jornalista de O Globo. Qualquer um pode se candidatar à vaga, cabendo à ABL a escolha do novo imortal entre os inscritos. Um dos maiores poetas brasileiros vivos, Ferreira Gullar, continua fora da Academia, que tem José Ribamar Sarney, Ivo Pitanguy, entre outros menos merecedores. Com a morte de Scliar, Carlos Nejar é o único gaúcho ocupando uma cadeira atualmente. Há uma campanha de escritores gaúchos para Luiz Antônio de Assis Brasil. Nosso melhor romancista.
Para ser sincero, não gosto da poesia de Luiz de Miranda, prosaica, discursiva. Sua obra é a mais extensa do mundo (coisa de Guinness). Na página do Almanaque Gaúcho (ZH) de hoje, o poema publicado é do candidato: Canto para Juarez. Bem sem-gracinha.
Um comentário:
Caro Froilam!
Hoje, sábado de Carnaval, recebi um e-mail, anunciando-me de que lera o meu nome em teu blog e que postavas o artigo “O outro lado da dor”, publicado em Zero Hora, no dia 12 de janeiro. Preocupada com a desatenção, corri à página e, com muita alegria, deparei-me com a tua homenagem. Desculpa-me por não ter te agradecido a honraria. Envolvida em outras atividades profissionais, mesmo sendo visitante assídua, também, de teu “Contra.”, não te visitei em fevereiro.
(Não sei se leste o artigo anterior e que foi publicado no mesmo jornal, em 13 de janeiro, o “Sonhar é possível?” e que gerou muitos posicionamentos de conhecidos e estranhos.)
Essas manifestações de carinho, não posso negar, alavancam-me a autoestima e servem como propulsores de novos textos.
Obrigada pela homenagem e pelas visitas ao meu blog.
Um forte abraço
Arlete
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