A revista Filosofia, nº 27, de novembro, traz como manchete principal de capa "Odeio, logo existo". A matéria foi elaborada por Marcelo Galli, jornalista e pós-graduando em Sociopsicologia pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP). O autor exagera um pouco no excerto em destaque: "O homem tem natural inclinação para a agressão e não para o amor. Num mundo marcado pelo terrorismo, o ódio está no topo da lista dos problemas filosóficos". Logo faz uma grande descoberta, apoiado a um truísmo freudiano: "Os atos terroristas exprimem, para entrar no campo da Psicanálise de Freud, a 'pulsão de morte' que todos os serem humanos alimentam no inconsciente". Exagera de novo. Tudo bem, a revista tem um público pré-definido: alunos do Ensino Médio.
Outras matérias: "Acabou o tempo das revoluções?"; "O homem: o ser tecnológico"; "Poder, constituição e voto!"; "As razões do inconsciente"; "Lispector e Sartre em Amor e A náusea - um caso de intertextualidade"; "O existencialismo em Jean-Paul Sartre"; "Suicídio: único problema filosófico realmente sério?"; "Merleau-Ponty, ciência cognitiva e neurociência"; "A genealogia da moral de Nietzsche - Ressentimento e vingança".
A novidade fica por conta de um Caderno de exercícios, o qual propõe estudos sobre "O belo em Platão" (1ª parte) e "Nietzsche, arte e estética: uma interpretação do belo" (2ª parte). Nietzsche, outra vez. Já o havia citado numa postagem abaixo, antes de comprar a revista.
Um comentário:
Froilam!
Voltei a postar no blog depois de uns dias afastado.
O novo assunto é um tanto polêmico.
Abraços!
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