A revista Nova Escola do mês de novembro traz F. Nietzsche na seção Pensadores – olhares sobre o ensino. Título da matéria: O filósofo da afirmação da vida.
Enfim, a Filosofia volta à escola, na melhor das tradições humanísticas. Enfim, a mídia e o senso comum passam a se interessar por Nietzsche. Desde que me tornei nietzschiano, em 1984, esperava que tal acontecesse um dia.
Recortes da revista:
“Nietzsche se propôs a desmascarar as fundações da cultura ocidental, mostrando que há interesses e motivações ocultas, e não valores absolutos, em conceitos como verdade, bem e mal. Com isso, Nietzsche aplicou um golpe nos sistemas filosóficos, morais e religiosos. Sua frase mais conhecida (‘Deus está morto’) não trata apenas do ateísmo, mas da necessidade de romper a ‘moral de rebanho’ – as verdades tidas como inquestionáveis e o que é aceito por imposição – para viver as potencialidades humanas em sua plenitude.
“Nietzsche lamentava que uma espécie de ditadura da praticidade tivesse causado a perda da importância da leitura e do estudo de língua nas escolas, levando à degeneração da cultura.
“Como grande admirador da Antigüidade, principalmente da cultura clássica grega, o filósofo não aceitava a separação entre o corpo e o espírito. Tampouco dissociava, em seus textos, pensamento e vida.
“A vida é antes de tudo uma capacidade de acumular forças. [...] Ela é essencialmente o esforço por mais potência, e para isso precisamos ser instruídos. Portanto, para Nietzsche, a Educação deveria se especializar em formar personalidades fortes, não homens teóricos ou pessoas ilustradas.
“Cabe à escola, de acordo com o filósofo, produzir nos alunos a capacidade de dar novos sentidos às coisas e aos valores.”
Nietzsche foi professor de Filologia na Universidade da Basiléia, na Suiça.
Enfim, a Filosofia volta à escola, na melhor das tradições humanísticas. Enfim, a mídia e o senso comum passam a se interessar por Nietzsche. Desde que me tornei nietzschiano, em 1984, esperava que tal acontecesse um dia.
Recortes da revista:
“Nietzsche se propôs a desmascarar as fundações da cultura ocidental, mostrando que há interesses e motivações ocultas, e não valores absolutos, em conceitos como verdade, bem e mal. Com isso, Nietzsche aplicou um golpe nos sistemas filosóficos, morais e religiosos. Sua frase mais conhecida (‘Deus está morto’) não trata apenas do ateísmo, mas da necessidade de romper a ‘moral de rebanho’ – as verdades tidas como inquestionáveis e o que é aceito por imposição – para viver as potencialidades humanas em sua plenitude.
“Nietzsche lamentava que uma espécie de ditadura da praticidade tivesse causado a perda da importância da leitura e do estudo de língua nas escolas, levando à degeneração da cultura.
“Como grande admirador da Antigüidade, principalmente da cultura clássica grega, o filósofo não aceitava a separação entre o corpo e o espírito. Tampouco dissociava, em seus textos, pensamento e vida.
“A vida é antes de tudo uma capacidade de acumular forças. [...] Ela é essencialmente o esforço por mais potência, e para isso precisamos ser instruídos. Portanto, para Nietzsche, a Educação deveria se especializar em formar personalidades fortes, não homens teóricos ou pessoas ilustradas.
“Cabe à escola, de acordo com o filósofo, produzir nos alunos a capacidade de dar novos sentidos às coisas e aos valores.”
Nietzsche foi professor de Filologia na Universidade da Basiléia, na Suiça.
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