Preocupado com um possível equívoco, voltei a ler Santiago - Sua terra, sua gente, de Antero A. Simões. Antes disso, liguei para o Dr. Valdir para perguntar-lhe a denominação da Vila Florida no início do século passado. Lendo Simões, confirmei a informação do meu amigo historiador: a partir de 1905, o pequeno povoado que se originou da doação de Generoso Flores, passou a ser chamado de Vila Flores. Até então, denominava-se São José da Boa Vista dos Flores. Apenas em 1939, Vila Flores, Vila Flor para a maioria de seus habitantes, ganhou o nome definitivo de Vila Florida. Minha difícil empreitada é precisar o ano em que minha bisavó Fermina fugiu de casa (1907/08) e qual era o nome da vila.
Transcrevo o comentário que recebi de um amigo Ruy, de Itajaí:
Amigo! que vertente para um romance ou um ensaio. E me pergunto, quantas histórias parecidas não terão ocorrido, ocultas pelo passar inexorável do tempo. Sorte que alguém contou a ti, que sabes escrever, e muito bem.
18 de Novembro de 2008 07:57
Amigo! que vertente para um romance ou um ensaio. E me pergunto, quantas histórias parecidas não terão ocorrido, ocultas pelo passar inexorável do tempo. Sorte que alguém contou a ti, que sabes escrever, e muito bem.
18 de Novembro de 2008 07:57
Ruy me fez comparar Vila Florida, todas as suas histórias, com a Macondo garciamarquiana. A diferença é que uma é real e a outra, fictícia. Cem anos de solidão conta a história da família Buendía. Florida tem dezenas de famílias, centenas de acontecimentos ainda registrados na memória dos nonagenários e de seus filhos, netos e bisnetos que se interessam pelo passado. Muitos dos fatos narrados pelo Dr. Valdir, por exemplo, aproximam-se do realismo maravilhoso que faz de Cem anos de solidão um romance extraordinário. Quisera ter mais tempo para transfigurar esses fatos, transformá-los em literatura. Também quisera um pouco da imaginação e do estilo do escritor colombiano.
Nenhum comentário:
Postar um comentário