sexta-feira, 18 de março de 2011

SUPERESTIMAÇÃO

Há algumas postagens abaixo, escrevi um contraponto à superestimação da classe médica por parte do senso comum. Entre outras coisas, acusei de ser patente a incompetência e (o que é pior) a falta de ética profissional que caracterizam não poucos "doutores" do jaleco branco. Obviamente (não consigo outro advérbio melhor), há bons médicos aos milhões, conhecedores da ciência e humanitários. Na Santa Casa,  por exemplo, eles andam em fila nos corredores. Não estou conjecturando, a prova do que falo está viva em minha memória ou sentida em meu próprio corpo. Faz cinco anos que minha mãe faleceu de leucemia. No momento em que a doença se manifestou, dois médicos se destacaram em Santiago, um negativamente (diagnosticando que ela esperasse a próxima semana para uma melhor avaliação), outro positivamente (encaminhando-a sem demora a Porto Alegre para consultar com um hematologista). Isso não significa que o percentual de médicos ruins (nos sentidos já declinados acima), seja de cinquenta por cento. Certamente, é bem menor, o suficiente para manchar a reputação dessa classe tão necessária. Ao procurar um médico, ninguém sabe se ele é bom ou ruim. Não é uma dúvida que possa afligir o doente ou seus responsáveis. Todavia, nestes tempos de degeneração moral, duvidar não é demais (embora isso possa comprometer a cura, sem a fé no médico, sem o efeito placebo do que ele prescreve). 
(Numa próxima postagem, relato meu problema com a artrite gotosa, com as absurdas contradições entre os médicos até agora consultados. Não citarei nomes.) 

Um comentário:

Fátima disse...

Froilam,sempre espero encontrar um Dr. Rien como em "A Peste" de Camus, que encontre a cura e salve toda a cidade.
Abraços e que a Graça Divina esteja smepre contigo.
Fátima