sábado, 19 de março de 2011

LUA CHEIA



Do centro da cidade não vejo a linha do horizonte. Sou frustrado por não contemplar o Sol e a Lua em seus melhores momentos, respectivamente na primeira hora do dia e da noite. A estrela ofusca meus olhos com uma luminosidade intensa ao longo de sua parábola, voltando a apresentar outro espetáculo ao se pôr a oeste, realçando as nuvens com um debrum dourado. O plenilúnio, todavia,  me encanta noite adentro, alta madrugada. (Engraçado, a Lua não se põe, desaparece.) Neste instante, por exemplo, a janela deste apartamento se encontra luarizada pela maior proximidade do satélite da Terra.  

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