quarta-feira, 27 de abril de 2011

VARIAÇÃO PENDULAR

Em meio à algaravia em que se torna o hipertexto, requeiro o direito de expressar o que penso, desde a mais sincera autocrítica (a ponto de reconhecer a impotência para mudar qualquer coisa) à crítica mais incisiva contra quem quer que seja. Pelas postagens anteriores,  insisto que é quase inútil a publicação de uma ideia neste espaço. Poucos a perceberão em sua extensão ou profundidade (para não falar universalidade e sabedoria). Poucos irão se condoer no caso de me considerar impotente. Poucos se sentirão ofendidos com a ousadia do meu contraponto. Dessa forma, continuo a apostar na produção hipertextual (com a manutenção deste blog, por exemplo) e a considerá-la simplesmente inútil. Por isso, não posso ser acusado de pernosticismo quando melhor elaboro meus argumentos, citando um grande pensador, um grande poeta. Essa variação pendular entre o julgamento (auto)depreciativo e o (auto)apreciativo talvez constitua minha mais evidente contradição.

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