O massacre que ocorreu numa escola municipal do Rio de Janeiro assemelha-se ao de Columbine, Colorado, Estados Unidos, em 1999, e que motivou a produção do documentário Tiros em Columbine, de Michael Moore.
Na pequena cidade norte-americana, 13 estudantes foram executados a tiro por dois de seus colegas, que, à maneira de Wellington Menezes de Oliveira, premeditaram a matança.
A primeira reação ao fato é de comoção, seguida da avaliação generalizada, primeiramente expressa pela mídia: uma tragédia. A essa valoração negativa, seguem-se as explicações. A carta deixada pelo assassino não basta para os psicólogos de plantão (em que todos se tornam numa hora dessas). Não demora, vão descobrir um bullying sofrido por Wellington em seu tempo de estudante.
Qualquer explicação para o fato, baseada em depoimento de parentes e conhecidos do rapaz, não servirá para diminuir a tristeza que sentem mais intensamente os pais dos adolescentes mortos, tampouco para evitar que algo parecido venha a se repetir no futuro.
Wellington planejou e executou um cenário para o seu suicídio, ato principal (e derradeiro) de sua tragédia pessoal.
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