Sou um estudioso dos denominados gêneros digitais. A princípio, o blog foi classificado como um gênero por L. C. Marcuschi, à semelhança de um diário íntimo. Da noite para o dia, todavia, evoluiu muito, hiperonimamente. Penso que desde o início nunca foi gênero, mas um suporte eletrônico para gêneros textuais já consagrados (diário, poema, crônica, notícia, artigo de opinião, charge, anedota, entre outros). Claro, com as novas características do hipertexto que lhes são anexadas. Antes de publicar meu último livro, editei seus textos neste espaço. Na tela do computador ou na folha de papel, a forma de cada poema continuou a mesma, com um pequeno acréscimo no conteúdo de alguns deles pela sobreposição de uma imagem.
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