Por duas ocasiões, falando com meus colegas da Comunicação Social do QG, toquei no mesmo assunto, qual seja, da influência que Wellington poderá ter sobre outros psicopatas brasileiros.
Na última hora do expediente, recebo a revista Veja, que traz como uma das matérias O efeito viral das matanças.
Estima-se que mais de cinquenta massacres em escolas - a maioria deles fracassados - tenham sido inspirados em Columbine.
"Tiroteios em escolas em geral ocorrem em sequência, com pequeno intervalo entre eles, influenciados por eventos anteriores", diz o sociólogo americano Eric Madfis, especialista em violência juvenil.
No dia seguinte ao massacre em Realengo, as redes sociais brasileiras estavam cheias de comentários assustadores e enaltecimentos a Wellington. "Se Deus existe, ele estará do seu lado, irmão, viva a minoria", dizia um comentário no Orkut. "Olhem pelo lado dele, ele tinha problemas pessoais e sociais, era uma pessoa fraca que se deixou abater pelo prazer da vingança", lia-se no YouTube. "Pior é que eu sei o que se passava na cabeça dele", escreveu um integrante do Twitter.
A Internet, além de fonte de inspiração, é utilizada pelos potenciais matadores para aprender a usar as armas e treinar para os ataques.
Considerando os elementos em comum com chacinas ocorridas em outros países, é de temer que Realengo tenha posto o Brasil no circuito do terror escolar.
Esses são excertos da reportagem.
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