* 23 mar 1937
+ 27 fev 2011
Ontem, ao receber o Zero Hora de hoje, abri o Donna e mais uma vez senti a ausência do Moacyr Scliar. Qual minha triste surpresa ao ligar o computador nesta manhã? Primeira notícia no UOL: Morre o escritor Moacyr Scliar.
Ele sofrera um AVC em janeiro, tinha um tumor benigno no intestino, uma infecção respiratória e, por derradeiro, falência múltipla dos órgãos.
Ele sofrera um AVC em janeiro, tinha um tumor benigno no intestino, uma infecção respiratória e, por derradeiro, falência múltipla dos órgãos.
Ao abri meu blog para fazer esta postagem, li que o Cláudio Irion já noticiara o falecimento do escritor.
Dos grandes da nossa literatura, posso dizer que Moacyr Scliar era o escritor que eu mais conhecia pessoalmente. Em sua vinda a Santiago, em novembro de 1999, ele me autografou A mulher que escreveu a Bíblia (na URI) e, mais tarde, eu o auxiliei numa palestra para os alunos do Cristóvão Pereira.
Muito cedo, comecei a ler os contos do Moacyr Sliar, gênero em que ele alcançou o topo literário, onde se encontram Machado de Assis, Clarice Lispector, João Guimarães Rosa, Julio Cortázar, J. L. Borges, entre outros. Produziu muitos romances, como O exército de um homem só (que me levou a escrever uma coluna para o Expresso Ilustrado em 2004), A guerra do Bom Fim, O ciclo das águas, O centauro no jardim, Os vendilhões do templo, entre outros.
Na coluna supracitada, escrevi que duas coisas me chamaram a atenção em Moacyr Scliar: "a simplicidade do homem e a inteligência do escritor".
Morreu o cidadão, e o Rio Grande está de luto. Para a Literatura, Scliar é imortal.
Um comentário:
Um post(umo) merecido para o Scliar. Abraços.
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