Ao irromper as manifestações no Egito, pensei que se repetiria o que aconteceu no Irã em 1979, com a Irmandade Muçulmana prestes a representar o papel dos xiitas. Arriscava algo sobre o que não sabia. Primeiro, o movimento egípcio não é religioso (menos mal). Segundo, os irmãos muçulmanos são moderados, divergindo dos fundamentalistas iranianos. Isso é o que dizem os artigos e as reportagens que são produzidos nos últimos dias sobre a mais nova revolução democrática do século XXI (cuja mobilização inicial foi organizada pelo Facebook). Claro, todos são a favor desse movimento no Egito, que derrubará um dos 55 regimes totalitários que ainda resistem politicamente.
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