Hoje é o dia da posse de Barack Obama, o 44º presidente dos Estados Unidos. O mundo todo se regozija por cinco motivos. Primeiro, George W. Bush será, enfim, substituído. Segundo, em momento de crise, há a expectativa de superação. Terceiro, Obama é democrata, o que, aprioristicamente, representa uma política menos conservadora e protecionista (para a sorte dos outros países). Quarto, Obama é negro. Quinto, Obama é negro. Por que repito esse motivo? Por duas razões. Primeira e mais evidente, a população negra da nossa "aldeia global" lava a alma, transforma o ressentimento (ou força reativa) secular em poder (ou força ativa). Segunda, a população branca (da mesma aldeia) sente-se aliviada de sua má consciência, essa força ativa introjetada, agindo secularmente contra a própria consciência. Obama representa o fim do inferioridade negra (ou complexo de) e do orgulho branco; aquele que há de varrer o espectro da escravidão e diminuir o racismo. Quem dera!
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(Caro visitante, essa é a leitura que faço, fundamentado no conceito de má consciência de Nietzsche. Você não encontrará nada parecido nos jornais, revistas, Internet.)
Um comentário:
Adorei a irreverência como vês a posse de um negro para presidir os EUA e a variedade de assuntos abordados em teu blog.
Também faço as minhas postagem no www.palavrasdearlete.blogspot.com: o Palavras ao Vento.
Dá uma passadinha lá.
Arlete
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