Em Observando a Natureza, Dr. Disconzi compara o espermatozoide que consegue fecundar o óvulo com um supercampeão, uma vez que a distância que percorre de A para B pode ser equivalente a 500 quilômetros. Transcrevo o comentário que fiz em seu blog: Sobrevive o mais forte (mais rápido, mais sadio) descobriu Darwin. O leopardo que corre mais consegue alcançar a gazela, consegue se alimentar, consegue vencer seu oponente na disputa pela fêmea e consegue passar adiante sua carga genética. Em contrapartida, a gazela que consegue fugir do leopardo, consegue reproduzir. O homem, a partir de sua concepção, passa a negar o evolucionismo natural. Os doentes, os fracos, os covardes, todos conseguem se reproduzir, protegidos pelo grupo social.
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O T. aborda no seu blog a questão do desarmamento. Para concordar com o blogueiro, cito um aforismo de Publius Flavius Vegetius Renatus: Si vis pacem para bellum (Se quereis a paz, preparai-vos para a guerra). Para um romano, esse discurso era lógico. Para os grandes exércitos da modernidade, o poderio bélico é conditio sine qua non. À exceção dessa representação armada, de âmbito nacional (ou supranacional), as sociedades deveriam ter o desarmamento como princípio norteador da boa convivência entre seus indivíduos.
O maior mal, todavia, não está na arma de fogo em si. Ele se abriga no coração dos homens, onde é germinal. Na hora de a violência se transformar em ação, até um espeto pode se constituir numa arma perigosa. Não foi isso o que aconteceu em Santiago há pouco tempo?
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A seleção da Eliziane Pivoto Mello para mestrado em Ecologia é um acontecimento raro em nossa cidade. (Essa jovem tem cidadania múltipla, regional, e, por sua opção ecológica, passa a ser uma cidadã universal.) Graduada em Ciências Biológicas, pós-graduada em Docência Superior e Leitura, Análise, Produção e Reescrita Textual, a Lizi não terá dificuldade em se tornar mestra nessa área ainda emergente do conhecimento. Esforçada e inteligente, também fará doutorado.
Um comentário:
Olá Froilam...
Olha só a coincidência. Estava eu lendo o teu blog e pensando em comentar algo sobre a primeira parte de tua postagem, especificamente aquela que fala da seleção natural e evolucionismo. Foi então que, ao ler até o final, vi que escreveu uma consideração positiva sobre mim... Obrigada pelas palavras, me senti um gene super apto que conseguiu sobreviver e se destacar perante os demais..hehehehhe,
Brincadeiras à parte, gostaria de dizer que gostei muito da postagem. Também achei interessante ver o quanto tu conseguiu simplificar e deixar de maneira clara e objetiva, o modo como ocorrem os processos evolucionistas ao longo dos tempos. Muito tri, gostei mesmo! E sobre aquela parte: "O homem, a partir de sua concepção, passa a negar o evolucionismo natural. Os doentes, os fracos, os covardes, todos conseguem se reproduzir, protegidos pelo grupo social.", gostaria de acrescentar que esses, especialmente aqueles que possuem em sua carga genética os gens de certas doenças (exemplo os diabéticos), em tempos remotos, certamente, seriam extintos e não passariam seus gens defeituosos. Mas hoje, graças as pesquisas, melhoramentos genéticos e avanços tecnológicos esses conseguem sobreviver com relativa qualidade de vida. Se sobrevivem, reproduzem-se. Se reproduzem-se transferem seus genes "defeituosos". E, sendo assim, consequentemente, mais pessoas terão chances de possuir em suas cargas genéticas essa e outros tipos de doenças. Esse é o preço pela intervenção necessária do homem na evolução.
um abraço e sucesso amigo!
Lizi
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