sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

COPA SANTIAGO

Ouvi a entrevista com o professor Júlio Rafael, presidente do Cruzeiro de Santiago, e falei com um dos dirigentes do Grêmio. Antes de analisar o que disseram sobre a nossa Copa de Futebol Juvenil, faço as seguintes considerações:
- Na solenidade de abertura, com a apresentação das equipes, vislumbrei que o nível futebolístico da copa cairia bastante em relação aos anos anteriores.
- Muitos santiaguenses também perceberam isso.
- Pelo número de torcedores no estádio, conclui-se que há um visível desinteresse dos santiaguenses pela copa (o que não pode ser atribuído ao nível confirmado pelos placares dos jogos envolvendo o Cruzeiro e a dupla grenal).
- Mesmo se recuperando do péssimo resultado da primeira rodada, o Grêmio veio com uma equipe muito ruim, aquém das expectativas de um gremista exigente.
- Por que a organização da copa não planeja o adiantamento de uma rodada anterior à semi-final, evitando que esta ocorra sem intervalo com a final?
O professor Júlio enfatizou a importância da dupla grenal para o sucesso da nossa copa. Sem Grêmio e Inter, o evento está fadado ao fracasso, isto é, ao prejuízo financeiro. O futebol que se dane. A propósito, da minha conversa com um dos diregentes do Grêmio destaco duas de suas observações:
- A copa poderia ser realizada em menos tempo, o que reduziria os gastos. Deixo a palavra com os organizadores.
- A redução da idade em um ano para os atletas participantes não resolverá o problema de ausência reclamado este ano. O torneio em São Paulo não concorre com a nossa copa (segundo o membro da comissão gremista).
- Os melhores jogadores da dupla grenal, por exemplo, preferem ficar concentrados com os profissionais, hospedados em hotéis, do que vir a Santiago, onde não têm tão boas acomodações.
- Meu interlocutor, a despeito de sua apreciação, ressaltou que foram bem recebidos e acomodados no 5º R P Mon. São os meninos que treinam para craques futuros, exigindo mordomias acima das oferecidas em Santiago.
Para finalizar esta postagem, apresento o seguinte problema à futura diretoria do Cruzeiro (cujo presidente deverá ser o ex-prefeito Chicão): ou ela traz grandes equipes para a próxima edição, trabalhando diplomaticamente mais com tal objetivo, ou regionaliza o âmbito dos participantes, gastando menos (o que decretaria o fim das conquistas alcançadas até ao presente, principalmente nos âmbitos desportivo e midiático).

Um comentário:

Anônimo disse...

Froilam. Perfeita sua análise sobre a Copa Santiago. Mudanças terão de serem feitas e acredito que o Chicão vai fazê-las. Não podemos regionalizar a Copa Santiago, isso seria "suicídio". Temos 1 ano para efetuar as mudanças necessárias. Torço para que muita coisa mude, caso contrário a Copa poderá estar chegando ao fim.

Leonardo Rosado.