Outro dia, o Ruy Gessinger abordou o assunto de uma forma sucinta, portanto, não sou original em dizer que o nobre epíteto recém-criado para Santiago corre o risco de virar piada, algo que jamais passou pela cabeça daqueles que o idealizaram (entre os quais Nelson Abreu) e dos que o corroboraram com as primeiras obras (entre as quais a Rua dos Poetas). Da noite para o dia, gente que nunca escreveu um poema passa a figurar como representante da Terra dos Poetas. A vulgarização constitui a alavanca com que está sendo virado o mundo da literatura em nossa cidade (hiperbolicamente justificada como um "fazer cultural"). Sim, a terra dos poetas vivos corre o risco de virar chacota internacional.
4 comentários:
TENS TODA A RAZÃO
BANALIZOU
VOU FAZER UM LIVRETO SOBRE MINHA VIDA E JÁ SOU POETA...
É BRINCADEIRA
Concordo plenamente com os seus argumentos. Porém, ainda há assuntos mais urgentes a tratar em Santiago. O uso da crase por profissionais que supostamente deveriam saber o seu emprego.
"à todos" sempre me causa uma dor... enfim.
Prezado Froilan de Oliveira...
Hoje, como de costume, leio cada palavra escrita em nosso jornal local, apesar de achar desnecessário, já que acompanho alguns blogs e a leitura se torna repetida, mas li sua coluna: A pior canalhice. Não poderia deixar de comentar, pois faço suas as minhas palavras. Vi nas entrelinhas meu nome subscrito e no contexto parecíamos ver o mundo da mesma maneira, sendo assim tudo que existe nele, até a subscrita canalhice.
Gostaria de parabeniza-lo pelas belas descrições.
Abraço.
Agradeço, Froilam, pela visita e comentário. Abraços.
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