Um texto falsamente atribuído a Luiz Fernando Veríssimo foi postado em blogs e está sendo enviado por e-mail, baixando o pau no Big Brother Brasil. No Blog do Noblat, o próprio Veríssimo desfaz o equívoco: "Não poderia escrever nada sobre o 'Big Brother Brasil', a favor ou contra, porque sou um dos três ou quatro brasileiros que nunca o acompanharam".
A crítica arrebenta com o programa, com Pedro Bial e com a Rede Globo (que fatura milhões com os telefonemas). Pega leve com os telespectadores, aos quais aconselha a fazer outra outra coisa no horário. O sucesso de edições anteriores é o feedback que assegura o "eterno retorno" do programa. A culpa é dos telespectadores. A maioria dos brasileiros não perde o Big Brother.
Como afirmei em postagem anterior, vivemos uma era de absurdos, em que a promiscuidade, a sexualização, a inversão dos valores é normal. Qualquer reação contra tais coisas é acusada de preconceituosa. Até leis (e projeto delas) já existem para proteger a sem-vergonhice.
Da entrevista das páginas amarelas da Veja, transcrevi excerto que prova ser o preconceito de quem se acha vítima do preconceito. Com a palavra Ricky Martin: "Quero mais é que eles (filhos) falem a seus amigos: 'Meu pai é gay e ele é muito legal. Seu pai não é gay. Triste o seu caso'. Quero que eles sintam orgulho em fazer parte de uma família moderna".
Por que seria triste o caso dos filhos de pais heterossexuais? Isso, sim, é preconceito.
O Big Brother está na mesma linha das telenovelas globais. A última da nove (antiga das oito) foi um atentado à inteligência e à moral dos bons costumes. A diferença é pequena entre a realidade e a ficção.
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