O professor Eugênio Gastaldo me recomendou que fosse mais irônico nos textos que publico no Expresso Ilustrado. Em algumas colunas passadas, escrevi com ironia, como em Latifúndios culturais, criticando o orgulho e a estanqueidade das grandes instituições santiaguenses. Outro exemplo de que me recordo: Média zero, concluindo com a seguinte frase: Exorto meus concidadãos que nunca leram um livro a manter essa média. Ser irônico é fácil, mas acabo ferindo suscetibilidades. As pessoas não aceitam críticas sobre as idéias e crenças, as quais são coincidentemente "suas" idéias e crenças.
O texto abaixo será editado na próxima sexta. Não o publicaria em condições normais de temperatura e pressão, tampouco o postaria neste blog. Ele é uma amostra do martelo mais pesado que manejei até hoje. Desfiro-o contra o que há de mais sagrado e pessoal: o gosto. Por que sua postagem? Andava meio down... e hoje recebi uma mensagem que me cortou ao meio. Queria postar sobre os pessegueiros floridos (segunda-feira cheguei a reclamar desse sinal anunciador da Primavera). Talvez o faça acima.
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