sábado, 18 de agosto de 2007
DIREITO DE RESPOSTA
Meu amigo Júlio escreve em seu blog que não me saí bem atacando de ombudsman. Tenho o direito de defesa. Começo por abrir o Grande Houaiss. Entre os diversos significados dessa palavra de origem sueca, lemos a seguinte: jornalista contratado de fora ou pertencente ao quadro de funcionários da empresa, que, de maneira independente, critica o material publicado e responde às queixas dos leitores. Bueno! Na minha coluna "A última edição", escrevo: "O diretor do Expresso Ilustrado me deu carta branca para falar sobre o jornal. Uma espécie de ombudsman". Uma "espécie" significa uma imitação, não o próprio. Reconheço que não é minha pretenção esse encargo, mesmo sabendo de sua importância para o jornal. À exceção da Língua Portuguesa, principalmente sobre sua morfossintaxe, em nenhuma matéria jornalística tenho domínio a ponto de tecer uma crítica que possa interferir na edição. Tenho repassado ao diretor do Expresso as considerações dos leitores, em off. Da mesma forma, tenho justificado ao leitores que se dirigem a mim. Nisso, sou uma espécie de ombudsman, na falta de uma outra definição. O Júlio cansou de me fazer observações sobre matérias que exigem conhecimento na área do Direito. Concordo com ele: não levo jeito para ser um ombudsman autêntico.
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Um comentário:
AMADO BATISTA, EM O FRUTO DO NOSSO AMOR, JÁ DIZIA QUE NADA É PERFEITO.
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