segunda-feira, 20 de agosto de 2007

APENAS UMA ARRITMIA

Ontem, pela primeira vez na vida, pensei na morte. Não foi um devaneio romântico, algo que possa constitui um nova temática da minha poesia. De tudo o que escrevi até agora, não me lembro da palavra morte (a não ser como metáfora). A gripe violenta me levou a consumir muitas cápsulas antigripais em poucos dias, resultando num aumento da pressão (sempre baixa) e numa arritmia cardíaca. Desde que a percebi ontem, já não sou mais o mesmo. A impressão é que morri um pouco ao pensar na mais nefasta de nossas certezas. Mas não estou angustiado ou triste. Um pouco mais doce (certamente).

2 comentários:

Rebeca S. disse...

- Problemas todos nós temos, a idade chega... E com ela essas coisas. Quando estiver com essas gripes me pergunta o que fazer, esse ano não fiquei gripada mais de duas vezes. A natureza é bem mais eficaz que qualquer anti-gripal. Pode ser perigoso abusar dos medicamentos livres, eu me preocupo com tua saúde ouviu homem? Se eu ficar sabendo novamente que andou abusando dos medicamentos vai se ver comigo!!(risadas...)

(Cuido das pessoas que amo quase como meus filhos)

- Então, Muito chá de folhas de Bergamoteira, limão, umas colheres de mel, folhas de laranjeira... Não é muito gostoso, mas tem que fazer uma força e usar a natureza ao seu favor oras!

Beijo, te amo muito. Sinto saudades, espero que esteja bem hoje!

Vivi disse...

O que posso dizer-te, a não ser que a morte para mim, é so uma passagem...
A questão é que isso muda de pesssoa para pessoa...
No mais, so quero que vivas muito....Bjus