quinta-feira, 4 de julho de 2013

POEMA

o corpo é torre
onde a alma
se prende
com suave
            aldrava

o corpo é frágua
onde a alma
se forja
com sopros
            de nada

o corpo é tábua
onde a alma
se salva
com o advento
          da água

densa matéria
não sublimada
o corpo
é precária  
               alma
         

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