O papa aqui, o bebê lá... O Brasil católico e o Reino Unido monárquico vivem um momento de intensa emoção (depois de uma demorada expectativa). A razão fez as malas e viajou para um destino ignorado. O sentimento poderia trazer uma nova ordem, governar o mundo.
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O emocionalismo é facilmente observável, não a racionalidade. Excesso de sensibilidade (que Nietzsche condenava há um século e pico) e um mínimo de estoicismo.
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O frio, sustentam os pseudo-humanistas, é ruim para as pessoas carentes de abrigo, de roupas e cobertas quentes. No Facebook, todavia, eles pedem pela doação de cobertores para cachorros vira-latas. A exclusão é condenável, qualquer que seja o excluído.
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Todos reclamam do frio, mas se comprazem com o termômetro a marcar temperaturas negativas. A neve entangue e causa frisson.
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Veio o papa, veio a neve, veio o filho de Kate e William. Nesta segunda, também chegaram pelo correio os livros Ontologia e Lógica, para a continuação do meu curso de Filosofia.
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A propósito, penso mais no inverno. Por exemplo, o frio foi ao longo da história evolutiva do homo sapiens (sapiens, pero no mucho), um fator de seleção, sobrevivendo os mais fortes, os mais adaptados para enfrentar os períodos de glaciação.
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