Excepcionalmente, dois conhecimentos me levaram ao ateísmo, ambos pertencentes à biologia evolutiva: os dinossauros e a semelhança cromossômica entre o homem e o chimpanzé.
Os dinossauros abrangem mais de mil espécies, que dominaram o planeta por aproximadamente 180.000.000 (cento e oitenta milhões) de anos, desde o início do período jurássico ao final do cretáceo, há 65 milhões de anos.
A existência dos grandes répteis é um fato histórico, acredite ou não o mais ingênuo dos criacionistas.
Para mim, o dado mais importante é a duração de 180 milhões de anos. Isso é muito tempo, comparando-o com o da existência do homem, entre 5 e 7 milhões de anos. Onde estava ou aonde andava deus? O deus único da mitologia judaico-cristã)?
Depois da extinção dos dinossauros, ainda demoraria 60.000.000 (sessenta milhões) de anos para o surgimento do homem. Um pouco mais violento o impacto ambiental que extinguiu os grandes répteis e também os mamíferos não teriam chances de sobreviver e evoluir.
Narra a mitologia acima que o homem é um ser especial, feito à imagem e semelhança de deus, portanto, muito distinto dos demais seres vivos.
Raciocínio inválido, segundo a Lógica. Premissas e conclusão.
O que explica a efetiva proximidade cromossômica entre o homem e o chimpanzé? Apenas um par de cromossomos diferente. Quase cem por cento do mesmo DNA.
Não há como contestar esse fato científico. O máximo que o criacionista pode alegar é a espiritualidade do homem. Para desmascarar esse grande embuste a ciência cede a vez para a filosofia (Xenófanes, Kant, Feuerbach, Nietzsche, Freud, Bertrand Russel, Michel Onfray...).
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