Tanto pensei na questão do trânsito, principalmente nas causas que resultam em acidentes fatais, que cheguei a seguinte conclusão: apenas os budistas, à semelhança de Jorge Mello (ao meu lado na foto acima), poderiam dirigir automóveis com segurança. Eles conhecem a si mesmos, conhecem o eu e suas pulsões (algumas associadas à agressividade, à morte). Tais pulsões são irremovíveis (como o asseverou Freud), mas passíveis de controle a partir do autoconhecimento. Na cultura ocidental, no mundo em que vivemos, nossa consciência pode ser comparada a um bebê, um bebê condicionado a se transformar num homo automobile. Somos ainda incapazes de autoconhecimento. Por isso entramos num carro e... Depois culpamos as árvores à beira da rodovia.
Os budistas, todavia, dirigem seus eus por um caminho mais simples, onde não há esse caos de automóveis que denominamos de trânsito.
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