sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

SUICÍDIO

Em minha coluna do Expresso Ilustrado de hoje, escrevi uma crônica mais ou menos histórica acerca do suicídio de Vincent van Gogh. A revista VEJA, há alguns meses, publicou uma reportagem com outra versão para a morte do grande pintor holandês. Ele teria sido atingido por um tiro de espingarda, desferido por um  moleque que o espezinhava toda vez que ia pintar ao natural (nos campos ao redor de Auvers, a sessenta quilômetros de Paris). 
O suicídio, que Albert Camus pensou ser o mais sério dos problema filosóficos, de tempo em tempo, volta a ser tema de minhas reflexões.
Ontem, à tarde, meu primo José Geraldo Dalenogare cometeu suicídio, dando fim a uma depressão que o atormentava há muitos anos. Após esta postagem, irei à Capela Andres, onde Geraldo é velado até às 18 horas. 
Sua doença, aparentemente, não se  originava de algum motivo externo. Aparentemente. Todos sabemos que há influência genética para o comportamento depressivo. Van Gogh sofria de depressão,  mal que também atingiu seu irmão, Théo (quatro anos mais novo).
Van Gogh deu um tiro contra o próprio peito. O Geraldo, filho da finada tia Cema, usou uma corda. 

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