sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

PETER SINGER

Um assunto puxa outro (numa cadeia que pode se estender ao infinito). Meu blog mantém uma certa coerência temática em pequenos blocos de postagens. Mudanças bruscas ocorrem, provocadas por uma fato, uma ideia. 
Sobre o especismo ainda, cito o filósofo australiano Peter Singer (de quem li dois livros extraordinários: Vida ética e Ética prática). 
Ele escreve em Ética prática:
"Talvez o campo no qual o especismo possa ser mais claramente observado seja o  da utilização de animais em experiências. Aqui, a questão se coloca em toda a sua plenitude, pois os que fazem tais experiências quase sempre tentam justificara sua realização com animais com a alegação de que as experiências nos levam a descobertas sobre os seres humanos; se assim for, essas pessoas devem concordar com a afirmação de que os seres humanos e os animais são semelhantes em aspectos cruciais. Por exemplo: se o fato de forçar um rato a escolher entre morrer de fome e atravessar uma grade eletrificada para conseguir comida nos diz alguma coisa sobre as reações dos seres humanos ao estresse, devemos admitir que o rato sente estresse quando colocado nesse tipo de situação".
O filósofo defende que o princípio da igual consideração de interesses deve fundamentar nossa relação com outras espécies. 

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