Há um revanchismo político contra a ordem anticomunista em nosso país, que impediu nos anos sessenta e setenta uma cubanização instituída, um alinhamento soviético do governo. Esse revanchismo é evidente, oficializado, distorcendo os fatos para justificar a si mesmo.
A última, pasmem aqueles que reconhecem o regime democrático hoje existente (por suas causas), consiste em chamar um terrorista de "herói do povo brasileiro". Assim, sou obrigado a romper o silêncio, dispondo de um espaço midiático mil vezes preferível ao fuzil (que também o empregaria se não houvesse outra opção).
Palmas para Reinaldo Azevedo, que escreve "Carlos Marighella, chefe do grupo terrorista “Ação Libertadora Nacional” (ALN), foi homenageado pela Comissão de Anistia do Ministério da Justiça. Declarou, então, a conselheira Ana Maria Guedes: 'A Comissão da Anistia, em nome do Estado brasileiro, faz os mais sinceros pedidos de desculpas pelas atrocidades que foram cometidas contra o herói do povo brasileiro, Carlos Marighella'”.
Não entendo essa reversão histórica. Por acaso, ainda existe algum comunista ressentido em nosso território? Não aprenderam com o Lula?
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