Todo fim de semana, no Rio Grande do Sul, 15 a 20 pessoas perdem a vida em acidente automobilístico. A maioria dessas pessoas são jovens. A mídia denomina tais acidentes violentos de "tragédia", "fatalidade". Discordo. Essas palavras dão a entender que o homo automobile é vítima frente a um destino inexorável, isentando-o de ser ele próprio a variável causadora. Não é assim.
A alta velocidade não é um mal que exista fora do homem, mas o resultado de uma de suas pulsões (que Freud chamou de "tânatos", porque busca inconscientemente a morte ou a destruição).
Um comentário:
Nossas vidas, ao menos na terra, não é perene, é um fio, fininho fio, que ao menor sopro, se esvai.Quiséramos ter, a verdadeira percepção de seu objetivo maior ensinada pelos grandes arquitetos no universo. Aos que não aproveitaram o dom, sobrará lamentos, e nada pior que lamentar, o bem que não foi feito, quando se vislumbra que não há mais tempo de fazê-lo.
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