As campanhas em defesa dos animais ganham espaço na mídia nestes dias. Há pouco, não passava de um ideal, que se esboçava numa frase atribuída a Alexandre Herculano: "Quanto mais conheço os homens, mais estimo as animais". Entre os pensadores não especistas, cito Desmond Morris e Peter Singer. Na prática, o Greenpeace foi pioneiro. Em Santiago, algumas pessoas dedicam uma atenção especial aos animais, principalmente gatos e cachorros abandonados.
Faço parte da maioria, que não se engaja nessas campanhas (mesmo sendo contra o maltrato). Ainda nos alimentamos de carne, muita carne. Nossa atenção maior se volta para aqueles animais destinados ao abate.
Pergunto se essas campanhas não ocultam (no fundo do coração) um sentimento de misantropia, que tende para o individualismo radical. Em muitos casos, o animal substitui o filho, a criança abandonada.
Faço parte da maioria, que não se engaja nessas campanhas (mesmo sendo contra o maltrato). Ainda nos alimentamos de carne, muita carne. Nossa atenção maior se volta para aqueles animais destinados ao abate.
Pergunto se essas campanhas não ocultam (no fundo do coração) um sentimento de misantropia, que tende para o individualismo radical. Em muitos casos, o animal substitui o filho, a criança abandonada.
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