O ruído da máquina lá fora é uma canção para meus ouvidos. Meia tarde deste sábado (azul com nuvensinhas brancas), o asfalto está chegando à Pinheiro Machado. Imagino um pintor deslizando seu pincel molhado em tinta escura sobre os paralelepípedos que eram marca da nossa cidade. No futuro, essas pedras serão motivos de estudo arqueológico (ou poético).
A máquina continua seu serviço, ruidosa, suja e feia, mas vista e ouvida com certa alegria.
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