sexta-feira, 20 de maio de 2011

POR QUE SERÁ?

Esta semana, assisti a duas palestras interessantes num simpósio jurídico. Os palestrantes: uma juíza auditora e um procurador. O que pude perceber com o conhecimento que tenho sobre os temas abordados é que ali se sobressaiu uma diferença. A juíza enfatizava a todo momento um aspecto quase subjetivo da lei, como se essa propiciasse no mínimo duas interpretações. Isso o demonstrara o próprio Supremo, com a votação da Lei da Ficha Limpa (verbi gratia). O procurador, pelo contrário, destacava das leis seu caráter objetivo, lógico, algo que encantou os presentes, militares e acadêmicos do curso de Direito. Ninguém perguntou a ele por que tantas decisões judiciais beneficiam o outro lado, constituído, inclusive, por alguém que forja provas contra a União. Ele, todavia, respondeu-nos indiretamente. 
Bons advogados que conheço têm posição semelhante à da juíza. Por que será? 

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