“A penetração marxista em nosso ensino universitário deixou marcas indeléveis. Ainda hoje, essa ideologia não é simples lembrança ou saudosismo. Persiste, sob a fachada da democracia liberal ou debaixo das tênues maquilagens do socialismo caboclo - nas invasões de propriedades, nas ocupações de gabinetes de Reitores e Ministros; no sindicalismo tumultuário que não mais se limita a reivindicações de classe, mas se arroga o direito de mudar o regime político e exigir a renúncia do Presidente, em marchas e demonstrações de cunho fascista; no convívio fronteiriço com movimentos subversivos tais como o Sendero Luminoso, a guerrilha e o narcotráfico colombiano; na ternura com que acolhe o ditador cubano e o festejo em assembléias universitárias, enquanto o próprio Fidel, em cerimônia pública, dava as costas aos colegas e, num gesto de soberano desprezo, fugia à fotografia - para ir ao banheiro; na mística desagregadora dos "direitos humanos" que serve para acobertar impunidades, vitimizações e injustiças; na Universidade, enfim, nas suas panelinhas, cortejadas pela mídia, que alimentam badernas e mediocridades acadêmicas.”
O trecho acima foi escrito pelo sociólogo José Arthur Rios em Raízes do Marxismo Universitário.
A doutrinação escolar (e universitária) não começou com o PT, nem com Lula. Quem pensa isso, pensa errado. O sucesso do PT também é resultado da doutrinação. Não estou dizendo com isso que sem a doutrinação o PT não venceria eleições. Não. Estou dizendo que o partido foi beneficiado por circunstâncias históricas que pavimentaram seu caminho em muitas eleições. [...]
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Sobre o fundo avermelhado acima, destaco um excerto da última postagem do blog www.filosofiacirurgica.com/ (basta um clique para conferir). Sua postagem do dia 1º de maio trata da doutrinação partidária: livros aprovados pelo MEC. Dentro do texto, há um link interessante: livros didáticos e propaganda política.
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