A
despeito de todos os gastos pagos pelo governo federal para que a Copa se
realizasse no Brasil (cuja soma total em bilhões nunca será divulgada);
a despeito de todos os protestos de uma minoria mais politizada contra os gastos
para a realização da Copa;
a despeito da não conclusão das obras nos estádios, acessos a eles, melhoria dos aeroportos etc., risco imposto ao país por uma dezena de cabeças pensantes
(entre as quais a do então presidente da República e a do então presidente da CBF);
a
despeito das teorias conspiratórias, as quais apontam para uma possível
manipulação da FIFA em troca de isenção de impostos (que beneficiaria o
Brasil), em troca de futura sede da Copa (que beneficiaria a Espanha);
a
despeito dos erros de arbitragem, como veio a ocorrer de fato no primeiro jogo
da Copa, entre Brasil e Croácia;
a
despeito de um favoritismo condicionado pela grande mídia e aceito de uma
maneira passiva pela maioria dos brasileiros (que ainda tem necessidade de fé, de
esperança e de ídolos);
a
despeito das chuvas que caem continuamente de Norte a Sul, de Leste a Oeste,
deteriorando os gramados ainda não inteiramente prontos para os jogos;
a
despeito de apressadas análises concluírem que os resultados desta Copa não
influenciarão os resultados das próximas eleições de outubro (um mito
oficializado);
a
despeito daqueles brasileiros que não torcem pela sua seleção, por se
posicionarem contra os gastos com a realização da Copa no Brasil, por
acreditarem em conspiração ou por qualquer outro motivo;
a
despeito de tudo isso (e muito mais), o futebol jogado dentro de campo tem
feito a alegria de milhões de aficionados, valendo a pena lotar os estádios ou
sentar-se à frente da televisão.
O futebol está vencendo de goleada nesta Copa. Mas até quando?
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