O pastor Silas Malafaia responde que o pior pecado é a descrença, duvidar que Jesus Cristo é o que creem ser Jesus Cristo. Pecado contra o Espírito Santo.
Não tem perdão. O descrente vai para o inferno.
A maioria dos cristãos comete todos os tipos de pecados (menos o acima tipificado), mas são perdoados por Deus, porque creem e porque se arrependem. Não necessariamente nessa ordem. Mentir, roubar, estuprar, matar, todo tipo de crime é perdoado se o pecador realmente se arrepende e passa a crer em Deus. As cadeias estão lotadas com esse tipo de regenerados, que acabam no reino dos céus.
O ateu, ainda que não cometa qualquer um desses males, continua sendo o maior pecador aos olhos do Senhor.
Que senhor é esse? Melindroso, orgulhoso, vingativo...
Ele poderia convencer-me de sua existência pela razão, sem me infringir os piores sofrimentos (seguidos da cura). A figura mítica de Jó é emblemática. O sofrimento parece ser o segredo do sucesso da religião cristã. Antes disso, o terror antecipado pelo sofrimento que o pecador há de viver numa outra vida - no inferno.
O temor é causa para a crença, não o conhecimento.
Outra coisa que discordo de Malafaia é a necessidade de se construir um templo para dez/ doze mil fiéis. Essa construção justificaria o pagamento do dízimo. Falácia que tem feito alguns pastores milionários.
2 comentários:
Considerarias que nenhum ateu mente, rouba, estupra e mata? Eles estão fora do mundo dos humanos falíveis e pecadores? Afirmaste isto. Admira-me tal posição.
Considerarias que um ateu não mente, rouba, estupra ou mata? Ousaria dizer que ele está fora do mundo dos falíveis e pecadores humanos? É o que dá a entender quando afirmas categoricamente que "O ateu não comete qualquer um desses males". Cometer estes crimes, como colocaste, é da alçada dos seres humanos - independente da crença. Isto mostra o quanto somos pecadores e infringimos a Lei da Natureza Humana, legislada por Deus. Percebo que argumentas que tais procederes são, objetivamente, crimes, portanto, errados. Só podes julgar a incoerência dos religiosos mediante uma "reta Justiça". Se Deus não existe, não existem valores morais objetivos e nem deveres. Logo, os que cometem crimes não estão, em última instância, errados. "No momento em que você diz que um conjunto de ideias morais é superior a outro, está, na verdade, medindo-os ambos segundo um padrão e afirmando que um deles é mais conforme a esse padrão que o outro. O padrão que os mede, no entanto, difere de ambos. Você está, na realidade, comparando as duas coisas com uma Moral Verdadeira e admitindo que existe algo que se pode chamar de O Certo, independentemente do que as pessoas pensam;" (C.S.Lewis - Cristianismo Puro e Simples)
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