sábado, 25 de maio de 2013

DICIONÁRIO, INDISPENSÁVEL

Não é a primeira vez que faço referência ao dicionário, como fonte metalinguística indispensável para todo aquele que se aventura na produção textual. 
Antes disso, nas leituras mais densas, nem sempre o significado de determinadas palavras pode ser entendido apenas pelo contexto em que estão inseridas. 
A ampliação do conhecimento lexical ocorre a grandes saltos aos que incluem o próprio dicionário entre suas leituras regulares. Nele aprendemos a classe e o gênero dos vocábulos (s.m. ou s.f.), etimologia (grega ou latina), usos e transformações ao longo dos séculos, as flexões de número (plural), possibilidades de locuções a que eles se prestam, frases inteiras como exemplo. Para os verbos, elencados no infinitivo, há o registro da transitividade de cada um, a necessidade ou não de complemento. Tudo isso mais o significado, claro. 
Nunca compreendi por que o chamam de "pai dos burros", aposto que deprecia seu usuário (quando este, inteligentemente, realiza sua pesquisa metalinguística). 


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