Hoje recebi a revista Veja e percebo seu atraso numa rápida leitura da capa: a contradição não é um motivo que tenha relevância para os brasileiros. Aquele que se contradiz não mais perde votos. Pelo contrário, no atual estágio de degeneração ética na política, ganha-se votos com a contradição, com a mentira.
Antes de 2002, os petistas citavam a revista frequentemente nas campanhas de seu candidato a presidente. A partir desse ano, passaram a acusar a revista de ser tendenciosa, conservadora etc. Não se reconhecem contraditórios.
Infelizmente, já vivemos a época predita pelo grande Rui Barbosa.
A Veja perde tempo (e espaço) em evidenciar a contradição de Dilma Rousseff (ou de quem quer que seja).
Um comentário:
Não vejo contradição nas afirmações. Em preto e branco ela diz ser contra. Pelo argumento que se segue ela é contra o aborto e não à legalização. São coisas diferentes. E ela tem razão nas duas posturas. Abortar não é algo assim tão prosaico para mulher alguma o que não quer dizer que não deva ser legalizado. Se homem engravidasse já teria sido legalizado. E se legalizado como em alguns estados dos EUA, com assistencia social até mesmo indicando pais adotivos, certamente iria diminuir o número de abortos e as mulheres teriam mais saúde.
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