Mandei vir pelo www.submarino.com o livro acima. Já estou velho de saber que não devemos cair nessa dos "cem melhores isto", "cem melhores aquilo", ainda mais quando se trata de algo com a subjetividade da poesia. O saber não foi suficiente: caí. Pronto. Na primeira leitura que fiz de algumas páginas, percebi o mau gosto do autor, um tal José Nêumanne Pinto. Para cada poeta escolhido, um poema. À exceção de poucos autores, essa seleção foi horrível.
Exemplos:
Augusto dos Anjos - As cismas do destino (com cento e cinco estrofes);
Olavo Bilac - O caçador de esmeraldas;
Manuel Bandeira - Porquinho-da-índia;
Vinícius de Moraes - Poema de Natal;
Adélia Prado - Casamento;
Paulo Leminski - nuvens brancas/ passam/ em brancas nuvens
...
Exceções:
Carlos Drummond de Andrade - No meio do caminho;
Jorge de Lima - Invenção de Orfeu (XXXIII);
João Cabral de Melo Neto - Tecendo a manhã.
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Há nomes desconhecidos entre os cem que não justificam as ausências de um Armindo Trevisan e de um Manuel de Barros, por exemplo. Falha imperdoável.
De vez em quando, acabo comprando gato por lebre.
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