terça-feira, 31 de agosto de 2010
UNSCOB - MINUSTAH
GRANDES CAMPANHAS
A 1ª Brigada de Cavalaria Mecanizada se engajou na Campanha do Agasalho e angariou 60.000 peças. Em seguida, realizou a Campanha do Quilo nas cidades-sede de suas Organizações Militares (Itaqui, São Borja, São Luiz Gonzaga, Santa Rosa e Santiago). Quantidade final arrecadada: 26.251 quilos de alimento não-perecível. Isso deu origem a um desejado problema: para quem distribuir as 26 toneladas. Em São Luiz, por exemplo, o 4º Regimento de Cavalaria Blindado arrecadou 13.000 (metade do total). Nessa cidade, tão laboriosa quanto solidária, encontrar pessoas/instituições carentes de comida não será uma tarefa das mais fáceis. É extraordinário que seja assim. Em Santiago, foram mais de oito toneladas, suficientes para prover com gêneros nossas entidades assistenciais (já atendidas por outras mobilizações frequentes para esse fim). O grande objetivo da campanha de 2010 era superar o arrecadado no ano anterior. Foi atingido com uma vantagem de 8.751 quilos. A propósito, a solidariedade constitui-se num atributo que vem caracterizando cada vez mais nossa sociedade. O Exército Brasileiro não é uma exceção. A prova está no último contingente da força que retorna do Haiti (com 83 militares da nossa Brigada "José Luiz Menna Barreto"). A situação haitiana, a partir do grande terremoto, passou a exigir muito trabalho solidário, somando-se ao já realizado para a paz. Além de manter a segurança, os integrantes do Brabatt2 eram voluntários para distribuir alimentos, reconstruir orfanatos, entre outras ações humanitárias fora do horário de expediente. Aqui, na região de abrangência da 1ª Bda C Mec, os boinas pretas se engajaram em duas campanhas de significativo valor filantrópico, para abrigar gente do frio e dar-lhe alimentação necessária.
domingo, 29 de agosto de 2010
CONCERTO ESPECIAL
sábado, 28 de agosto de 2010
LANÇAMENTO DE LIVRO

quinta-feira, 26 de agosto de 2010
REVISTA FILOSOFIA

CONFIANÇA ABALADA EM NOSSOS MÉDICOS
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
OFICINA DE ARTE POÉTICA (III)

O Departamento de Literatura do Centro Cultural de Santiago convida os interessados em conhecer a arte poética para o início de sua oficina, dia 30 de agosto, às 19 horas. As inscrições continuam abertas, ao preço de R$ 10,00 (somente para os gastos com folhas de papel e xerox). Horário, número de aulas por semana e outras questões pertinentes à realização da oficina serão acertados no encontro de segunda-feira.
Nas primeiras aulas, o oficineiro apresentará um painel com os principais poetas da literatura brasileira. Leitura e análise de poemas. Fixação de conceitos fundamentais. Não necessariamente nessa ordem.
A iniciativa tem por fim uma melhor qualificação daqueles que desejam produzir ou que já produzem com literariedade (com estética) na Terra dos Poetas.
Participe!
terça-feira, 24 de agosto de 2010
AMIGOS DE BEETHOVEN
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
O DRAMA DE CIELO
(Outros atletas que foram afetados pela mídia, ora mais, ora menos: Gustavo Kuerten, Ronaldinho Gaúcho, Acelino "Popó" Freitas, Daiane dos Santos...)
domingo, 22 de agosto de 2010
CRÔNICA DE UM ARTILHEIRO
sábado, 21 de agosto de 2010
USAR PALAVRAS SIGNIFICATIVAS
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
POETA ASTRÔNOMO
LEITURAS SUPERFICIAIS
A POÉTICA DO DEVANEIO

quarta-feira, 18 de agosto de 2010
MAIS LIVROS


terça-feira, 17 de agosto de 2010
LÍTERO-CULTURAL*
UMA HISTÓRIA INTERESSANTE
Na primeira fala que fez no foyer da 1ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, o novo capelão contou-nos a seguinte história: No antigo Oriente Médio, as cidades fortificadas tinham em seus portais os lugares formais das grandes decisõe s da sociedade. Os mais velhos, os anciães eram juízes das causas comuns e difíceis, responsáveis também para aconselhar os que entravam e saíam da cidade. Numa dessas cidades, um sábio permanecia à porta observando o deserto com suas areias intermináveis. Ao longe, o ancião notou um peregrino que se aproximava. Quem chega é um jovem, faminto, sedento, roupas gastas. Diante do ancião, curva-se e diz: “Grande sábio, permita-me entrar em tua cidade?”. O ancião responde: ”Por que devo deixá-lo entrar em minha cidade?”. “Ah, senhor, a minha cidade é um lugar horrível, cheio de homens maus, avarentos, maledicentes; a cidade é suja, não há lugar pior, por isso fugi de lá”, desabafou o jovem. O sábio põe a mão no ombro do jovem e diz: “Levante-se, meu filho, tome outro caminho, esta cidade é dez vezes pior que a sua”. O outro se levantou, seguindo o conselho. Algum tempo depois, ao longe, notou o ancião outro peregrino vindo do deserto. Aproxima-se o visitante, também faminto, sedento... Curva-se e fala: “Sábio ancião, permita-me entrar em tua cidade?”. O conselheiro responde: “Por que devo deixá-lo entrar em nossa cidade?”. “Senhor, minha cidade é um lugar maravilhoso, cheio de homens honestos e bons; nossa cidade é simples, limpa e organizada, muitas pessoas estão chegando lá agora. Animado com a minha cidade, saí peregrinando para saber se há outros lugares tão bons”. O sábio ajudou o jovem a levantar e disse sorrindo: “Achaste o caminho, entre em nossa cidade, ser-lhe-á tão boa quanto a sua”. Essa história contada pelo Asp Addson é interessante. Interessantíssima ao substituirmos cidades por pessoas.
NOVO BLOG EM SANTIAGO
Recentemente chegado a Santiago, o Asp Of Addson Araújo Costa é o novo capelão militar da 1ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, substituindo o Cap James Vasconcellos Mesquita (já transferido para Manaus).
Addson, bem-vindo!
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
NÍTIDAS LEMBRANÇAS
sábado, 14 de agosto de 2010
CRÔNICA DE UM PERSCRUTADOR
terça-feira, 10 de agosto de 2010
FOGO INEVITÁVEL
A ciência me ensina didaticamente (como 2 + 2 = 4) que o Sol queimará a Terra, potencializado pela fusão do Hélio que se acumula em seu núcleo. A Bíblia me profetiza que “os céus, incendiando-se, serão desfeitos, e os elementos se fundirão ao serem queimados”. A arte cinematográfica me mostra um cenário apocalíptico, resultado de uma guerra que “abriu um buraco no céu (por onde) vieram os raios do Sol e queimaram tudo”, forçando os sobreviventes a viverem certo tempo na sombra de ruínas ou dentro de cavernas. Ninguém me fala de uma nova glaciação futura, com o planeta coberto de gelo. Caso isso venha a acontecer, poucos sobreviveriam de nossa espécie. Todavia, a probabilidade do gelo parece não nos assombrar tanto quanto a do fogo. Já sofremos hoje com os primeiros indícios (e provas) do aquecimento global. O fenômeno que começou a ser questionado pelos cientistas, passa a ser referido pela produção estética (literatura e cinema) e acabará como confirmação da vinda do “dia do Senhor” para os cristãos. A inconfessável alegria de quem crê na palavra revelada (de realização das profecias), para mim, vai de encontro ao instinto especista, de amor à humanidade. Independentemente do comportamento moral dos homens, de suas crenças religiosas e da nefasta interferência no meio ambiente, a Terra será queimada pelo Sol que lhe propiciara a vida. Aqui me ocorre uma imagem que associa avanço tecnológico, mito bíblico e imaginação literária: um Noé espacial, no comando de gigantesca nave, conduzirá belos espécimes humanos para um exoplaneta que se encontra, em relação à sua estrela, na zona conhecida como “cachinhos dourados”.
* O Livro de Eli
PROTESTO FUNDADOR
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
POLÍTICA E FUTEBOL
domingo, 8 de agosto de 2010
O QUE É POESIA?
Defino a poesia, por um lado, como uma forma de dizer as coisas mais conhecidas, de preferência, uma forma ainda não conhecida de dizer (que cause surpresa e encantamento). Dessa forma, não é só o que dizer que interessa, mas como. Por outro, poesia é dizer coisas inauditas (que também causem surpresa e encantamento). Para exemplificar a primeira parte da definição acima, cito a poesia concreta, a práxis, a visual. Para a segunda parte, Manoel de Barros.
O poema solida, de Wladimir Dias Pina, fundamenta-se no como dizer.
O poema II, de O livro das ignorãças, de Manoel de Barros, fundamenta-se no quê.
Desinventar objetos. O pente, por exemplo. Dar ao
pente funções de não pentear. Até que ele fique à
disposição de ser uma begônia. Ou uma gravanha.
Usar algumas palavras que ainda não tenha idioma.
Ou este outro:
Conheço de palma os dementes de rio.
Fui amigo do Bugre Felisdônio, de Ignácio Rayzama
.........e de Rogaciano.
Todos catavam pregos na beira do rio para enfiar no
.........horizonte.
Um dia encontrei Felisdônio comendo papel nas
.........ruas de Corumbá.
Me disse que as coisas que não existem são mais
.........bonitas.
Obviamente, poesia é forma (o como) e conteúdo (o quê) ao mesmo tempo.
SINTONIA OU PLÁGIO?
sábado, 7 de agosto de 2010
REALIDADE E FICÇÃO
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
PERSONALIDADE POR ESCRITO
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
FLIP
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quarta-feira, 4 de agosto de 2010
FRIO VERSUS CALOR
terça-feira, 3 de agosto de 2010
LEITURA OBRIGATÓRIA
FRASE DO DIA
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
OFICINA DE ARTE POÉTICA (II)
O estudo da poesia deve começar por saber quem foram os poetas, sobre o que e como produziram, considerando-se a importância do conteúdo e da forma equivalente. A partir dessa premissa, o único texto sujeito a estudo consiste no produzido em nosso belo português. Na tradução de outra língua, tampouco o significado pode ser mantido plenamente, uma vez que a ele se somam elementos poéticos exclusivos de cada significante. Por exemplo, “window” e “janela” significam a mesma coisa, mas são termos completamente distintos em sonoridade e extensão. Por isso e muito mais, a oficina que orientarei no Centro Cultural começará por um amplo painel dos poetas de língua portuguesa, mormente os brasileiros. De José de Anchieta aos contemporâneos, hei de expor a essência de cada um, o melhor de sua poesia. Cada um associado ao contexto histórico e à orientação estética dominante de seu tempo. É tão importante conhecer que o conteúdo dos versos de Anchieta destinava-se à catequização dos “índios”, quanto que a forma desses mesmos versos remontava ao cancioneiro medieval – dominado pela medida velha. A propósito, a medida nova foi desenvolvida na Itália, por Petrarca, trazida para Portugal por Sá de Miranda e elevada à perfeição por Luís de Camões. Com as lições iniciais, os participantes da oficina já serão capazes de distinguir com segurança as três faces do barroco Gregório de Matos Guerra: lírica, sacra e satírica. Minha proposta é fazermos repetidas leituras e interpretações dos nossos poetas, com especial atenção para o ritmo e para a linguagem figurada – aspectos que serão aprofundados em análise e produção posteriores.
OS CEM MELHORES POETAS...
