No caderno Cultura do Zero Hora de hoje, há um contraponto interessante: de um lado, Mônica Leal faz a defesa de sua gestão à frente da Secretaria Estadual da Cultura; do outro, o escritor e jornalista Luís Augusto Fischer escreve coisas pouco elogiosas sobre o governo em relação à cultura no Estado.
Mônica argumenta que "há um objetivo governamental de, no Memorial, do Rio Grande do Sul e não a história universal", justificando a demissão de Voltaire Schilling. Rebate as crítica de Gunter Axt, citando o saneamento das finanças, a contenção de "gastos inexplicáveis", a "conquista da sede própria", o Projeto Estadual de Prevenção à Violência, a "restauração da fachada histórica em arenito do Museu Júlio de Castilhos" e da "Casa de Jang, em São Borja", a "climatização e modernização do Margs", o "investimento de R$ 10.529.316,63 em recuperação de nosso patrimônio cultural através da LIC", "duas bienais do Mercosul", a "Fundação Iberê Camargo", entre outros feitos.
Luís Augusto Fischer, por sua vez, ou desconhece a gestão da secretária em seus aspectos positivos, ou queria muito mais. Para ele, o fechamento da sala Norberto Lubisco, na Casa de Cultura Mario Quintana, e a demissão de Voltaire Schilling da direção do Memorial do Rio Grande do Sul são "duas coisas negativas, para todo mundo que é da cultura". Pergunta, "como se explica que ela tenha sido secretária estadual da Cultura por mais de três anos", dizendo que é notória a "indiferença do atual governo do Estado pela Cultura".
A cultura tende a ganhar com essa discussão, envolvendo políticos, intelectuais, artistas...
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