quinta-feira, 4 de março de 2010

DEVAGAR E SEMPRE

Alguém já me criticou que ando muito lentamente na direção do Parnaso (lugar que simboliza a morada dos poetas, ou da própria poesia). Concordo com essa pessoa e agradeço-lhe pelo que fica subentendido de sua crítica: dirijo-me para o Parnaso. O primeiro passo foi dado com o livro Ponteiros de palavra. O segundo, está prestes a ser concluído, com a edição de Vozes e vertentes. Penso que a marcha continuará mais determinada daqui para frente, mais confiante de que hei de alcançar o éden poético. Para lá chegar, todavia, dependo da crítica acerca do que produzo. O dia em os críticos me classificarem como um bom poeta, então, terei alcançado o Parnaso. Estou tranquilo, porque sei que a maioria entre eles é constituída por poetas, por bons poetas (como o meu primeiro crítico, que me viu andando devagar na direção certa).
Não serei ingênuo (como uns e outros) de me considerar um poeta/escritor já reconhecido, em pleno Parnaso. Outra coisa: não é a quantidade que me dará esse reconhecimento, mas a qualidade do que escrevo.

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