terça-feira, 30 de março de 2010
RECURSO AUTOMÁTICO
segunda-feira, 29 de março de 2010
CONSIDERAÇÃO INTEMPESTIVA
sábado, 27 de março de 2010
ISABELLA OLIVEIRA

quinta-feira, 25 de março de 2010
UMA GRANDE HOMENAGEM

terça-feira, 23 de março de 2010
VÍTIMAS DA DROGA
Na Benjamin Constant, entre a Rua dos Poetas e a Pinheiro Machado, há vários estabelecimentos comerciais. Não mais que 50 metros separam Fazendo Arte e Engenharia da Moda. Do outro lado da rua, localiza-se a Bom Appetito Padaria e Confeitaria. Por que essas três lojas? Elas foram roubadas, ultrajadas física e moralmente. Isso mesmo! No momento em que uma vitrina é quebrada por um paralelepípedo, nega-se o direito constitucional de inviolabilidade aos seus proprietários. Não bastasse o prejuízo financeiro, o roubo atinge emocionalmente as pessoas. O sentimento de insegurança, que, desde muito, caracteriza as cidades grandes, passa a constituir um problema que afeta a sociedade santiaguense. A perspectiva pessimista (para não dizer realista) é de que a criminalidade evolua do uso da pedra para a arma de fogo. Ao invés de vidraças serem atingidas, gente cidadã. No embate entre a ordem pública e a desordem, desde o final do século passado, vem num crescendo a ineficácia da organização legal e o êxito da bandidagem. Enquanto o Estado se degenera a olhos vistos, o crime se organiza. Em razão disso, ocorre uma aproximação entre ambos, com o inevitável bandeamento e imiscuição. Deputados, juízes, advogados, funcionários públicos e outros são frequentemente surpreendidos na ilegalidade, entre os ladrões. Corruptos, falsificadores, traficantes, assassinos e outros se confundem entre as autoridades (para melhor controlá-las). Numa das maiores capitais brasileiras, policiais vendem armas aos criminosos, e criminosos controlam o trânsito. Tal situação é inconcebível para Santiago, onde poucos duvidam do trabalho sério das polícias militar e civil. Infelizmente, a droga chegou aqui.
(Ao sair, pela manhã, encontrei meu primo em frente da loja de sua esposa - Engenharia da Moda. A vitrina em pedaços e várias peças de roupa roubadas. Ele é advogado, falou-me da organização que existe em Santiago, independentemente das prisões já realizadas.)
segunda-feira, 22 de março de 2010
EX-APAIXONADO
EXTRA! EXTRA!
domingo, 21 de março de 2010
HERÁCLITO E SEU (DIS)CURSO
sábado, 20 de março de 2010
FRONTEIRAS DO PENSAMENTO
quinta-feira, 18 de março de 2010
UM POUCO DE FILOSOFIA
quarta-feira, 17 de março de 2010
CÂNTICO NEGRO
segunda-feira, 15 de março de 2010
LÍNGUA PORTUGUESA
domingo, 14 de março de 2010
A SAÚDE DE NELSON ABREU
sábado, 13 de março de 2010
MÔNICA VERSUS FISCHER
sexta-feira, 12 de março de 2010
POESIA ESPACIAL
O MISTERIOSO NASCIMENTO DAS ESTRELAS

quinta-feira, 11 de março de 2010
INCÊNDIO NA LOJA COLOMBO
KANT E EU
quarta-feira, 10 de março de 2010
COMPORTAMENTOS PARADOXAIS
terça-feira, 9 de março de 2010
SR. PERSONNA
O TEMPO

segunda-feira, 8 de março de 2010
UM GAÚCHO AUTÊNTICO
COMENTÁRIO DE POSTAGEM
ANTONIO AUGUSTO FAGUNDES
sexta-feira, 5 de março de 2010
ENREDO DE AVATAR

AVATAR
quinta-feira, 4 de março de 2010
DEVAGAR E SEMPRE
quarta-feira, 3 de março de 2010
CENTRO GASTRONÔMICO DE SANTIAGO
NOITE
AUTORRETRATO
MANOEL DE BARROS

TRADIÇÃO VERSUS UNIVERSALISMO
O Rio Grande do Sul vive o entrechoque de culturas diametralmente opostas. Uma das razões é a sobre-exaltação do passado gaúcho (cuja singularidade não encontraria igual noutros estados ou regiões do país). A figura compósita homem–cavalo, por exemplo, mesmo forçada a se desfazer ante o processo crescente de urbanização, mantém-se como representante orgulhosa de um modus vivendi exclusivamente rural. Em todas as expressões, a começar pela linguagem, distinguem-se a raiz fincada no campo e o fruto sazonado no meio urbano. A diferença cultural, gritante entre gerações, persiste de uma forma minimizada e, algumas vezes, contraditória, entre indivíduos co-geracionais. Há casos em que o próprio indivíduo vive a contradição. Um fazendeiro conhecido mesclava costumes sem problema: parava rodeio de camioneta na fazenda e desfilava em belos tordilhos nas avenidas da capital. A propósito, foi numa Porto Alegre universalizada que se instituiu o tradicionalismo, antes da vinda dos agregados e peões empobrecidos no interior. O movimento estabeleceu uma série de padrões comportamentais que reavivassem a herança social deixada pelos nossos antepassados. Todavia, os dois eventos de maior prestígio entre os tradicionalistas nestes dias, o rodeio e a cavalgada, são muito recentes. Nada mais universal do que andar a cavalo, e laçar por esporte teve origem muito distante do pampa. A tradição, sem evitar a modernidade, finca pé em valores (ultra)passados, alguns fantasiosos. Exige status de cultura com uma disposição pronta para a briga. À guerra!
terça-feira, 2 de março de 2010
TERÇA DOCE
