Vereador de Santos quer proibir selfie em lugares públicos. Justificativa: em situação constrangedora, alguém poderia ser fotografado com esse recurso.
Nietzsche já vislumbrou o excesso de sensibilidade por que passa nossa civilização.
O político em questão foi eleito e é pago para idealizar uma lei dessa natureza. O indivíduo precisa ser protegido (de alguma coisa).
O selfie, já escrevi sobre isto, apenas comprova o individualismo radical que passa a caracterizar nossa cultura. Por intermédio dele, sou eu meu próprio fotógrafo, dispensando a ajuda solidário do outro.
O individualismo radical vai de encontro à sabedoria que diz não ser o homem uma ilha. Ele tem uma fundamentação na vaidade humana (que não parece ter limites nestes dias).
("Ir de encontro" é diferente de "ir ao encontro".)
Nenhum comentário:
Postar um comentário