"Numa cidade com poucos leitores", escrevi há três anos, "toda publicação textual requer certa ousadia". Obviamente, mais que coragem ou temeridade, o autor deve ter em alta conta sua produção intelectual. A falta de quem lê, por um lado, comprime o sujeito da enunciação contra seu próprio centro, e por outro, impossibilita o feedback crítico, tão necessário contra a superestimação própria. No primeiro caso, o enunciador corre o risco do desencanto. No segundo, da egolatria.
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