segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

OUTRO EQUÍVOCO

Outro equívoco que venho cometendo há algum tempo se assemelha ao expresso na postagem abaixo, qual seja, o de superestimar meu blog, como se ele fosse acessado por centenas ou milhares de leitores. 
Ultimamente, o número de acesso não passa de uma dezena, o que ainda não é motivo suficiente para pensar num salto temático, ou até mesmo encerrar de vez com as atualizações desta página (criada no ano de 2006). 
Em consideração aos poucos leitores que leem meu Contra., continuarei a postar aqui os mesmos gêneros digitais que o caracteriza desde o princípio.
Assim como a fila diante do edifício (em que funciona uma livraria e uma casa lotérica em Torres) destinava-se ao jogo na Mega Sena acumulada, na blogosfera o acesso está atrás de notícias e fofocas da nossa cidade. Há uma equivalência entre essas duas procuras.
As pessoas não apostam em ideias. 
Elas querem porque querem enriquecer materialmente (de preferência sem muito trabalhar para isso). São exceções, belas exceções, as que buscam conhecimento, a sabedoria. Infelizmente, esse é um ideal ultrapassado dentro da cultura ocidental.
Ao postar sobre um aspecto do budismo, citando-o como modelo para uma vida mais simples, pensei expressar o quanto meus contemporâneos se afastam em direção a um caminho inverso, cuja complexidade beira o absurdo. 

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