Ontem fui a uma festa na Fontana Freda, interior de Jaguari. Muito calor, muita terra, muita gente. O programa não foi dos mais confortáveis: fila para apanhar o risoto (que era dos melhores há 30/ 40 anos), fila para apanhar o churrasco, fila para comprar bebida (água).
Não confiando inteiramente no arroz, resolvi reforçar o almoço com a carne assada. Não assada, mas sapecada. Carvão por fora, sangue por dentro. Nunca tinha experimentado um churrasco tão salgado. Fiz um comentário sobre esse aspecto, e alguém me explicou que é para aumentar a venda de cerveja.
A despeito da ingenuidade com que é conhecido o homem do interior, essa estratégia de lucro não é honesta. O fim, a renda destinada à igreja da localidade, não justifica os meios, o sal em excesso na carne. Para não jogar fora o churrasco (no valor de R$ 45,00), trouxe para casa, pensando em fazê-lo picado com arroz.
Na impossibilidade de tomar cerveja, a estratégia não funcionou comigo, sendo lesado em meu apetite.
No primeiro domingo de março, Bom Retiro fará sua festa anual, em prol da Igreja Nossa Senhora do Monte Bérico. Antecipadamente, peço que não salguem com excesso a carne para vender mais cerveja.
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