O assunto justiça, do que é ao como realizá-la, sempre foi amplamente debatido pelo homem civilizado.
A República, de Platão, começa com um diálogo em que seus interlocutores buscam uma definição do que seja o justo. No final do Livro I, Sócrates e Trasímaco concluem que a justiça é uma virtude, uma felicidade.
Frequentemente, vê-se pessoas se mobilizarem para pedir justiça.
O filho morre num acidente de motocicleta, há uma demora para o atendimento do médico legista (em falta na cidade), os pais lideram uma passeata pedindo por justiça. Todos os parentes que tiveram um jovem morto em consequência do incêndio na boate Kiss hoje clamam por justiça.
Qual será a justiça para os dois casos acima?
A dor por que passam os reivindicantes é irreparável. Sabemos disso. Não há como aliviá-la, mesmo com a vinda de dez legistas para Santiago, mesmo com a condenação de quem quer que seja em Santa Maria.
Ao perguntar o que é justiça, de cara, compreendemos que este mundo anda muito carente de felicidade.
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