O título acima remete o leitor a vários campos semânticos, da infectologia ao cinema. Ele não necessita ter imaginação prodigiosa para incluir a política, como sendo uma das atividades humanas muito propícia para gerar inimizades. O adjetivo mortais é uma força de expressão, exceto em se tratando de certos vírus.
Em nenhum momento, todavia, o leitor há de associar a expressão inimigos mortais a dois cardeais do Vaticano: Tarcisio Bertone e Angelo Scola. Ambos são líderes da Igreja Católica, maior religião seguidora de Jesus Cristo, profeta judeu que pregava o amor ao próximo.
Bertone, segundo a reportagem publicada na revista VEJA, é responsável pela "chapa" que apresenta Odilo Scherer para papa. O carmelengo "está mergulhado até o solidéu em escândalos financeiros e outros de natureza ainda mais mundana". Ele quer eleger um papa e secretário que não vasculhem as sujeiras deixadas por ele. Scola, em contrapartida, quer fazer uma varredura ética no Vaticano.
Quem quer que seja eleito papa, começará seu papado com um inimigo mortal na (s)cola.
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